final de tarde, de semana, de voz...

Hoje tive uma ingrata surpresa...minha velha ferramenta de trabalho me deu sinais de entrega, ou me denunciou por uso abusivo. Pois a voz está saindo hoje travada, pesada, rouca...é como se as pregas vocais estivessem petrificadas, vibrando feito telhas de cerâmica.

Silencio-me. É o único e mais sensato remédio a essa altura dos fatos. Curtir um silêncio, falar pouco, bixo e pausado. É difícil pra quem tem na voz um instrumento de trabalho, mas c'est la vie...Um pouco de quietude também ajuda os neurônios a cumprir seu papel, me motiva a ler o TCC que acabo de receber do amigo e parceiro Marcello Mascarenhas, tem as notas pra postar na página da faculdade, tem o esboço de um projeto lindo, parceria a 6 mãos promissoras, outro por fechar, calculando se meus olhos realmente enxergaram o que a estatística comprova.

Enfim.

Começo de um feriadão quieto e de regeneração...pelo menos para minha voz. Até lá, obsequioso silêncio...

Comentários

  1. Caro Guto,

    quem sabe essa é uma ótima pedida para um professor em fim de semestre que necessita entrar no SIGA e fazer todos aqueles ajustes: brincadeirinha! Ninguém merece ficar afônico. Sorte nossa que o blog não é falado, portanto, aqui não precisas "Curtir um silêncio, falar pouco, bixo e pausado". Ouviremos, por aqui, todos os teus altos pronunciamentos porque "A vida é amiga da arte".

    Um abraço,

    Garin

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  2. esse é meu mestre Garin...valeu pelo mimo escrito!!

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