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Mostrando postagens de dezembro, 2011

feliz 2012!!!!!!!!!!!!

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E sempre temos o que falar nas viradas...de vitórias das pessoas que amamos. 2011 foi o ano em que quase perdi o amigo Lucas, parceiro da SEMAM, para um enfisema pulmonar que exacerbou os efeitos de uma pneumonia. Minha tia-avó Lala e dona Norma, mãe do compadre Ronald, ambas com fratura de fêmur, devidamente operadas, recuperando forças para conhecer os seus respectivos bisnetos que virão em 2012. O desafio de transportar 52 mil peixes para que tivessem uma chance em meio a um rio sem oxigênio.... Tivemos vitórias pessoais, projetos, demandas, correrias...mas estamos aqui. Tem uma canção que é cantada nas igrejas tradicionais, de autoria dos suecos August Storn e Johannes Hultmann, traduzida por Alice Ostergreen Denyszczuk (aliás, tia de uma grande amiga da família, a nossa tia Cecília Ostergreen Cruz), que resume a sensação de gratidão ao Criador pelas coisas que nos acontecem. Chama Graças Dou, e é um vídeo dessa melodia de gratidão por tudo o que somos, temos e encaramos, qu

Caminhos (com vídeo)

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Será esse meu caminho Contra-sensos, contragostos Será esse meu destino Tal qual cavaleiro errante Segue o rumo dos moinhos Qual Herói e Rocinante Qual o sonho que te leva Qual o abraço que te acolhe Vai, filho da luz Vai, filha de Gaia Vai, quem te conduz?   Vai, segue tua estrada...

refugiando...

Termino de escrever, após algumas horas de trabalho, e me dedico a contar de mim. Estou vindo de 24 horas imerso na natureza...costumo chamar o sítio onde minha prima Rejane reside com a mãe, (minha tia-avó) e o esposo, de "refúgio". Um lugar com natureza, um silêncio que chega a ser eloquente, uma avifauna linda, e que, de quebra, te permite dar boas risadas em família. Me dou ao luxo de tomar despreocupadamente uma dose quase kryptoniana de cerveja, protegido pelo fato de que terei pouco obrigatório numa das redes da casa, embalado por brisa fresca e com a perspectiva de um café forte ao acordar, coisa de quem sabe que trago e volante são arqui-rivais. O fato de comer bem e exercitar meus dotes culinários também fecham o cenário, afinal nem sempre temos uma horta para colher temperos, nem cozinhar vendo tico-ticos, sabiás e outros....fazer peixe com limão fresco do pé é algo que, para o urbanóide aqui, transcende a alegria! E quantas vezes levei Sophia a caminhar por lá,

O apocalipse maia dos meninos da Vila Belmiro

Se o apocalipse maia vai acontecer, isso eu não sei. Sei que ontem, às 8 e 15, estava acordado para ver o que eu acreditaria ser um bom jogo de futebol. Vi o apocalipse maia santista! Nunca joguei grandes coisas, me confesso um tosco entre as 4 linhas. No entanto, gosto de ver um bom jogo de futebol. Eu disse um BOM jogo! Aquela coisa que foi transmitida de Yokohama para o mundo foi um interessante treino do timão de Messi e companhia, um toque de bola do jeito que costumava ser feito no Brasil, antes dos brasileiros teimarem em imitar o futebol europeu, herança do pensamento arcaico a respeito do esporte, vindas de nosso eterno complexo de vira-latas... a declaração do treinador do Barcelona confirmou o que penso sobre futebol: o Brasil, ao deixar de ser Brasil, virou uma seleção a mais, e das mais toscas. Enquanto isso, africanos do Congo, Camarões e Nigéria, espanhóis e tantos outros, imitam o futebol bonito, limpo, de toques precisos e jogadas heróicas, que eram típicas daquele p

um lembrete

pessoal, só um alerta: o Natal é o nascimento de Jesus Cristo, não o ápice do faturamento das lojas e supermercados. Quem o criou foram cristãos, e não a Associação dos Dirigentes Lojistas! Portanto, menos oba-oba de presentes e coisas do tipo e mais solidariedade, amor, paz e o tal "espírito de Natal"....   Ah, por ser o nascimento de Jesus algo previsto no Velho Testamento, base da religião hebraica, e por ser o nascimento daquele que os seguidores do Islã chamam de Isah al Masih, vejo o Natal como uma festa multi-religiosa, e não multi-comercial. Logo, não há espaço para comercialismo e intolerâncias religiosas no Natal!!!!  

voando sobre um rio em agonia

A barulheira é infernal, a sensação de voar de porta aberta não é das mais agradáveis, mas vamos lá, tudo pela aventura e pra ver como está esse resto de rio dos Sinos. Lá vamos nós, máquina na mão, tentando disfarçar a indisfarçável sensação de nervosismo e excitação do primeiro vôo de helicóptero. O vento nas narinas chega a entrar lá nos cornetos nasais, de tão forte. A visão da cidade pequenina de cima é encantadora...mas o que fui pra ver, nem de perto. Um rio dos Sinos minguado, com barrancas evidenciadas pela seca, os arroios de Novo Hamburgo tributando-lhe uma água suja, como se fossem línguas negras sobre a água que teima em correr pelo Sinos... Vegetação querendo ressecar, gente nas margens do rio, banhando-se em uma mistura de água e restos da ignorância humana...Até quando? A experiência realmente foi marcante, sob vários aspectos. Em instantes, tive uma visão da região que jamais tive, e que me dá uma noção de quanto a gente tem maltratado o ambiente... Agora, é hora

em meio a uma reunião...

em meio à reunião com os colegas do curso de Enfermagem, me veio a irresistível vontade de escrever. Fazer o quê? Pessoalmente, gosto de me sentir provocado, instigado, desafiado. É bom quando a provocação é positiva, levando a que tu tragas o melhor de ti à tona. A colega-coordenadora teve uma expressão muito feliz: pedir que a aula seja um show. É o mínimo que se pode fazer em uma aula, afinal de contas, se a aula não seduz, a criatura fica passeando pelos Facebooks da vida durante uma modorrenta e sonífera aula. Muitos coleguinhas mais afetos à pedagogismos falam, apesar de tanto tempo, em "novas" tecnologias, referindo-se ao nosso velho amigo de silício onde escrevo... tem muito material didático de ótima qualidade, seja nos portais típo youtube ou mesmo nos sites das boas universidades. Infelizmente, vejo alunos buscando mais os sites de trabalhos "prontos" e a wikipedia do que as boas informações eletrônicas. E olha que, em muitos conceitos, a wikipedia está

ponto final em certas coisas...

Sabe aqueles dias em que você embesta de pensar de verdade na vida? Não me refiro ao pensar na vida que fazemos ao escanhoar o rosto em frente ao espelho, ou quando sentamos ao vaso sanitário com a Veja, Isto É ou Época da semana, nem naqueles momentos de engarrafamento da BR116... De repente, você começa a avaliar a sua (no caso, a minha, não a sua, leitor/a) vida, ver coisas que fez, sapos engolidos, bom-mocismos a rodo, e tantas coisas que foram feitas para agradar sabe-se lá quem. Ou melhor, você save quem saiu desagradado dessa parada: você! Ser um bom-moço pode parecer atestado de babaquice, RG de "Severino" (o do Paulo Silvino, não do JC de Mello Neto), etiqueta de "chuta que eu curto" em seus glúteos ou algo do tipo. Todo sujeito que tem arroubos de bom-moço acaba levando...é, como este blogue é lido por crianças, me dou ao direito de não revelar onde ou como leva, mas pra bom entendedor, ponto é discurso! É meu caso. Tantas vezes, tive que deglutir go

desenturmado...

Hoje vim a um de meus locais de trabalho para receber uma última atividade de meus alunos e alunas. Essa vinda só não foi em vão por duas heroínas que honraram o compromisso e aqui chegaram. Pude apontar erros,  solicitar retificações, e tudo ok. Em meio a tudo isso, um evento em paralelo com a vida acadêmica quebra o total silêncio de um campus de fim de semestre. Devo ter modificado muito meu rosto nos últimos anos, ou é o cabelo preso para aliviar o calor do pescoço, mas, de todas as pessoas do dito evento, somente um velho conhecido se achegou com um abraço carinhoso e fraterno, enquanto eu corrigia as legendas das fotos de uma aluna. A sensação de exclusão é cruel. Muitas vezes teorizamos inclusão, atitudes positivas, a lógica da discriminação positiva, a fim de dar chances de igualar os desiguais. O chato é que, quando você se afasta de certos círculos, quer seja por motivo A, B ou C, e você é solenemente esnobado por gente que até algum tempo te procurava para te pedir coisas,