tocando com a Orquestra...gostei!

galera da Orquestra do IPA, após a apresentação na Biblioteca do Centro Universitário La Salle. À direita, maestro Paulo Dorfmann.


Sair voando do trabalho numa tarde chuvosa não é algo fácil, ainda mais considerando que teremos uma BR 116 pela frente, no sentido interior-Porto Alegre, até o Centro Universitário La Salle. Mas vamos lá. No caminho, aquele torpedo no estilo "estou chegando", um ato de educação recheado de fé em conseguir vencer distância, trânsito ruim e um tempo pior ainda.

Chego. Estacionamento, chuva no lombo, violão na garupa, flauta e pasta de partituras embaixo do braço. Cadê o pessoal...? Descubro que chegamos meio juntos, coisas de dia de trânsito ruim. Me achego, deixo o violão, ora mudo por uma pane do sistema de captação, no banco de reservas... Segunda apresentação que participo com a Orquestra do IPA, segundo instrumento diferente que toco. Em meio a um grupo de talentosos violonistas, troco as cordas pelos sopros e chaves da minha flauta transversa. Vamos lá, cara (de pau) e coragem para harmonizar com os parceiros.

Peço a bênção de Santo Antonio Carlos Jobim e mando ver a introdução de Wave escrita pelo maestro Paulo Dorfmann. Sigo a linha melódica "da primeira vez era cidade...", fluindo pela flauta e voz. Se rodiziam clássicos da bossa nova de Lyra, Menescal e Tom, com temas de Lupicínio Rodrigues ("Se acaso você chegasse" bem batucado, "Volta" com ares de saudade, "Nunca" jorrando sentimento), um Ivan Lins mais contemporâneo de braços com um Stewie Wonder swingado. Dialogo a flauta com os solos de sax, violões, baixo, bateria e teclado no tema final, um caloroso improviso funkeado com toques blueseiros. Faltou o solo de egg.... Aplausos. Ufa!

Sobrevivi. Gostei. Curti. Quero mais!!!

Valeu, galera!!!!

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