evoluindo e (re)descobrindo com Darwin e as tartarugas

Acabo de ler a notícia (http://www.livescience.com/52545-new-species-galapagos-tortoise.html) de que foi descoberto, a partir de dados de Biologia Molecular, que há mais uma espécie diferente das simpáticas e imensas tartarugas das Galapagos. A Chelonoidis donfaustoi, nome da nova (para filogenistas...) espécie tem 250 exemplares no leste da Ilha de Santa Cruz, uma das ilhas que compõem o arquipélago que ajudou Charles Darwin a elaborar sua Teoria da Evolução.

na foto, a grande e simpática Chelonoidis donfaustoi
A peculiar descoberta tem grande importância, sim, antes que você pergunte "E DAÍ" para este biomusicoblogueiro. A partir dela, se pode determinar como deve ser abordada a conservação das grandalhonas e queridas tartarugas de Galapagos. A prima da parte oeste da referida ilha tem uma população de uns 2.000 exemplares, contra as 250 do leste de Santa Cruz. Sendo duas espécies distintas, há que incrementar a proteção às donfaustoi, com o mesmo carinho que o homenageado, o guarda-parque  Fausto Llerena Sánchez, dedicava às cascudonas centenárias.

Cada vez mais a gente se surpreende com o que a Natureza esconde da gente...as tecnologias permitem descobrir esse véu e nos mostrar como a Evolução age, permitindo que as espécies se diferenciem, que os genes se expressem diferenciadamente, permitindo assim uma biodiversidade linda se expressar. Quando a ignorância humana leva a destruir o meio ambiente, o tesouro natural que se perde é impressionante. Quantas respostas deixam de ser dadas quando uma única espécie some do mapa? O que me deixa doido é a banalização do tema, visto por uns e outros como "coisa de biólogo". É, de fato é coisa de biólogo...e de quem tem bom senso e ama a Natureza!

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