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Mostrando postagens de 2018

2018/9....

Que ano... Japoneses querendo voltar a caçar baleias... Cervos abatidos na calada, no Pampas Safári, até agora sem uma explicação plausível em meio a laudos e pareceres contraditórios... O desastre eleitoral brasileiro... Os trogloditas saindo do limbo...parece que o projetor da Zona Fantasma quebrou, e a turma do General Zod se solta, fazendo barbaridades Brasil e mundo afora...medo! Amazônia e demais biomas brasileiros na alça de mira da turma da arminha de dedo... Expectativas horrorosas...Rio Grande do Sul sepultando, graças ao "gringo que sabe o que faz", sua cultura, com a derrocada da Fundação Piratini...além da avacalhação que fizeram com a propriedade intelectual de grandes nomes da FM Cultura... Meus amigos Lídio Ferreira Filho e João Paulo Rito Rodrigues Aço, indo pro andar de cima... Em igual lugar, se juntam a eles as figuras: o grande Carlos Heitor Cony; Ruy Faria, eternamente a primeira voz do MPB-4, em que pese não estivesse no famoso grupo vo

Bênção/Bendición

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valeu!!!!

Ontem encerrei (naquelas, tem ainda que revisar uns detalhes e entregar o CD gravado, enfim...) uma etapa importantíssima na minha vida. Desde que comecei a me aventurar, lá na adolescência, com a musica, eu nutri o desejo de ir adiante. Comecei a achar que fazer aqueles acordes simples que todos faziam era pouco. Comecei a estudar mais, ter aulas, ir atrás de informação. Me dei conta que podia compor, criar arranjos, arriscar o chord-melody, alguns acordes mais cabeludos, baixarias de samba e choro... Houve o chamado de ir atrás da segurança, de ter uma faculdade com "empregabilidade" mais garantida, e afinal, sempre tive minhas facilidades com ciências biológicas. Veio a faculdade, notadamente a Biologia, mas quem disse que a tal música ficava longe? Colegas com igual paixão pela música estavam no curso, gente boa de canto, de cordas e outros instrumentos. Claro que o foco era estudar Biologia, mais tarde a tal Biologia Celular, em Campinas. Volto ao sul. Ainda arrisco

mais esperança

Pessoal, Se na blogada anterior falei que havia esperança, hoje eu a confirmo! Neste instante, ouço Dudu Sperb cantar "Luz do Sol", de Caetano Veloso. Onde? Na web-rádio Salve Sintonia. Essa maravilha, que acalenta nossos ouvidos com o que tem de bom mesmo na música, seja ela feita no sul, no Brasil ou nesse mundão afora, é resultado de um coletivo de profissionais que costumavam trabalhar na FM Cultura, antes do gringo aquele decretar pena de morte à cultura, detonando, entre outras fundações, a Piratini, responsável pela FM Cultura, TV Cultura, etc. Pois nossos heróis conseguiram criar, no formato de rádio web, a programação da FM Cultura. Cantos do Sul da Terra, Sessão Jazz, Cia. Magnética e outros mimos aos ouvidos e almas. Sim, Gobatto, Paulinho Moreira, Demétrio Xavier, Zé Fernando e outros geniais apresentadores e apresentadoras veiculam sons daqui, do Brasil e de mais além. Ainda tem vida inteligente. E ela ouve a Salve, Sintonia, ou seja, a nossa velh

há esperança

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Tá danado, eu sei... mas quero convidar pra ter esperança. Quero convidar para que a gente conheça coisas que nos dão esperança, que ajudam a deixar a vida bela. Canções e cantantes que encantam. Começo por Lenine Guarani. O guri é muito bom, filho de Taiguara, um dos maiores compositores da MPB, pouco conhecido pela mídia mas curtido por fiéis fãs, como eu e dona Laís. Ouça as criações do pai, na voz do filho. Muito semelhantes. O dueto de Lenine com a Bruna Moraes, cantando "Sem Fantasia", de Chico Buarque, é de arrepiar a alma. Ele faz a voz de resposta na canção. É visceral, linda a interpretação da duplinha! Recomendo: ouçam "Que as crianças cantem livres", na voz de Lenine! Ouça Bianca Gismonti. Essa moça tem o sobrenome que a entrega, e uma senhora pegada aos teclados! O pai é, naturalmente, o sr. Egberto. Ela toca muito, canta muito, cria, é genial! Ouça e curta. Curta o Duo Gisbranco, com a também pianista Cláudia Castello Branco. As canções d

Excelsior, mestre Stan!!

Uma olhada no celular. E descubro, em meio a um gole de sangria gelada e outro, que o homem que transformou as pessoas comuns em heróis subia, levado por Norin Raad em sua prancha, para os céus. Ontem, 12 de novembro de 2018, Stan Lee nos deixava. Ele nasceu Stanley Martin Lieber, em 28/12/1922, em New York,  filho de imigrantes judeus com origem na Romênia. Fez de tudo na vida um pouco. Lutou na II Guerra, foi escritor, editor, publicitário, produtor, diretor, empresário e ator. Editor-chefe e presidente da Marvel Comics, hoje parte do conglomerado Disney, era presença certa nos filmes dos personagens que criou ou ajudou a criar. Lee liderou a expansão da Marvel Comics de uma pequena divisão de uma editora para uma grande corporação de multimídia. Seu início no mundo editorial se deu ainda jovem, quando consegiu um emprego na Timely Publications - uma empresa no ramo editorial de propriedade de um parente. Ele foi designado para o setor de quadrinhos e, graças ao seu tale

poetizando o cotidiano....

Fotografia (de Carlos Augusto Borba Meyer Normann, direitos reservados) Foco no fato, Na foto, na fossa Foto no foco De fato, na praça Na sua No zoom, no room Na zona toda No flash, de volta ao futuro Insight de vida Fato da vida A coisa tá trash Fito o fato Da fotografia Foto da vida De fato, tá punk Fato de fato Uma fotografia Clic, flash, clic, flash...

antivida

“Se alguém tem o controle absoluto sobre você, então você não está vivo” (Jack Kirby) Pra quem curte quadrinhos, essa é conhecida. Um elemento recorrente nas histórias que envolvem o Quarto Mundo de Jack Kirby, os Novos Deuses e Apokolips, a Equação Anti-Vida foi criada por Jack Kirby. Ela foi mencionada pela primeira vez na primeira edição da revista The New Gods em Fevereiro de 1971. Na história, ocorre uma batalha épica entre os deuses antigos, que resulta na completa destruição de seu reino. Nos quadrinhos originais, Jack Kirby estabeleceu o conceito da Equação Anti-Vida como algo que daria ao ser que a aprende o poder de dominar a vontade de todas as raças sencientes e sapientes. De acordo com Kirby, ela é chamada de Equação Anti-Vida, porque "se alguém possui o controle absoluto sobre você - você não está realmente vivo". A fórmula da Equação Anti-Vida consiste em: Solidão + Alienação + Medo + Desespero + Autoestima ÷ Zombaria ÷ Condenação ÷ Malentendid

ouçam

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O pessoal que assistiu ao The Voice sabe quem é a moça. Rê Adegas, cantora portoalegrense, das melhores, cuja voz remete direto para a absoluta Elis Regina, nos brinca com esse clássico de Ivan Lins e Vítor Martins, "Aos nossos filhos", imortalizado na voz da Pimentinha. Ouçam. Com a alma, por favor.

voltando a primavera

Essa canção é linda, e representa a volta de Perséfone do Hades, que ocorre esta semana.  Sim, vais ler, achar que já viu algo parecido, é verdade. De Kleiton Ramil, gravada no CD "Sim", de 1990, no breve retiro sabático de sua parceria com o irmão Kledir, definido por ele como um período de busca de identidade, a linda "Voltar na primavera" Vou voltar na primavera É meu jeito de amar Guarda cesta de cerejas E um pouquinho desse mar Na rua da escola A escola que ardeu Meu coração em chamas De Lisboa Tu não mais me acreditas Já não posso dormir Me sinto tão aflito Meus sonhos são aí À noite minha alma Circula pelo cais E as aves de Lisboa Mandam sinais Vem, vem meu amor Vem que já estais aqui Ah! Quem tem sede de viver É feliz Ah, ouça aqui essa pérola, no audio do programaço do próprio Kleiton Ramil:  http://osulemcima.com/blog/2016/06/11/o-sul-em-cima-20-kleiton-ramil/

(in)utilidade pública

atenção, leitores e leitoras!! Virei coxinha, cortei o cabelo a zero e raspei a barba, entrei num partido de extrema-direita e passei a frequentar uma igreja pós-mega-hiper-neopentecostal, bem avidadinha, onde vou aos cultos vestido com a camisa do Inter. É verdade esse bilete!

Extração de DNA em sala de aula

Adaptado do texto de Valesca Veiga Cardoso Casali, Emerson A. Casali e Carlos Augusto B.M. Normann, publicado originalmente em NORMANN, CABM (ORG.) Práticas em biologia celular. 2. ed. Porto Alegre: Sulina; Porto Alegre: Editora Universitária Metodista IPA, 2017. 303 p. Uso para trabalhos escolares permitido, desde que citando a fonte e os autores e autora. Introdução Macromoléculas de grande relevância biológica, os ácidos nucleicos, são usados pelas células de todos os organismos vivos para fornecer as instruções sobre os processos celulares, além de estocarem e transmitirem essas informações. A informação genética é decifrada através de um código genético, cuja tradução resulta na síntese proteica. Ex istem dois tipos de ácidos nucleicos, ácido desoxirribonucleico (DNA) e o ácido ribonucleico (RNA). Eles são polímeros lineares de monôm e ros de nucleotídeos unidos por ligações fosfodiéster. Existem quatr o tipos diferentes de nucleotídeos tanto no DNA quanto no R

DEGRADAÇÃO PROTEICA: PROTEASSOMOS

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Carlos Augusto B.M. Normann (Original publicado em NORMANN, CABM (ORG.) Práticas em biologia celular. 2. ed. Porto Alegre: Sulina; Porto Alegre: Editora Universitária Metodista IPA, 2017. 303 p.) INTRODUÇÃO Inclusões citoplasmáticas neuronais imunorreativas à ubiquitina nas camadas profundas do neocórtex cerebral (A e B). As inclusões variaram em forma e incluíram formas redondas (C), ovais e crescênticas (D). Imuno-histoquímica de ubiquitina. Barra de escala; A, 75 m; B, 38 m; C e D, 8 m m. Original? McKenzie et al, 2008. Atypical frontotemporal lobar degeneration with ubiquitin-positive, TDP-43-negative neuronal inclusions . Brain 131 (Pt 5):1282-93  ·  June 2008. A degradação proteica pode ocorrer nos lisossomas, endossomas secundários, no retículo rugoso e no citoplasma. Pode ocorrer pela ação de proteinases das mitocôndrias, das membranas, pode estar ligadas às enzimas denominadas caspases, ou depender do cálcio, como é o caso das calpaínas, que deg

luto

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Não há muito o que dizer quando o maior museu brasileiro, focado nas áreas de Biologia, Geologia, Antropologia e Arqueologia vira em cinzas. Quando a História vira pó, o imponente esqueleto de megatério calcinando, múmias de séculos e séculos destruídas por chamas, um acervo impagável todo consumido por chamas... Sempre considerei um dos meus lugares favoritos da cidade do Rio de Janeiro aquele museu, na Quinta da Boa Vista. Mexia com minha sede de saber, a curiosidade, o querer conhecer mais. Agora, o palácio do conhecimento virou poeira, cinza, calcinado está. Agora, o reflexo dos efeitos do golpe sobre Ciência, Educação e Tecnologia afloram. Luto. Tristeza. Nada pagará ou consertará o que o fogo levou. E parabéns aos colegas pelo Dia do Biólogo. Apesar das chamas do museu.

de punhetas e grelos d'além mar...

Daí aquele teu amigo português, ou de origem lusitana, inventa de perguntar no restaurante se ali servem punheta...bom, como somos dois países separados pelo mesmo idioma, dá pra imaginar a saia justa que as terminologias podem vir a causar. Voltando á punheta: que raios é isso, ó pá? Punheta de bacalhau é o dito peixe, desfiado, dessalgado e cru, temperado com cebola, alho, azeite de oliva, salsa ou coentro, pimenta, alguns colocam vinagre, enfim, é um bacalhau desfiado, que se come frio, tipo saladinha. Aí pergunta, na inocência, se antes da punheta vem uma sopa de grelo na entrada. Pausa pro estado de choque. Como assim grelo??? Não basta a evocação a Onan, o bárbaro, e ainda me vem com o grelo??? É de enfartar a TFP, com certeza!! E ainda te falam que uma sopa de grelos é algo que deve anteceder uma boa punheta... Bom, risadas inevitáveis, com certeza, pra quem não é iniciado no português d'além mar. Peraí, antes que venham com tochas e forcados para cima do bl

deu na rede: ceva do bagulho!!

Deu na rede:  uma empresa com sede em Ontário, no Canadá, chamada Province Brands, bolou uma bebida que vai deixar felizes e alegres adeptos da loira gelada e do cigarrinho do capeta! Pois os tais canadenses acabam de criar a primeira cerveja (sem álcool) feita inteiramente a partir da planta de cannabis. É, não tem o barato do álcool, mas é feita de ganja! Como assim???? Pois é, em vez de ser fabricada com cevada e infundida com THC, essa cerveja é “fabricada a partir dos talos, caules e raízes da planta de cannabis”, segundo o austero jornal  “The Guardian”. O bacaninha é que tem mais ceva com a boa e velha erva! A Lagunitas, da Heineken, colocou recentemente no mercado californiano uma bebida parecida. Outra empresa do ramo é a Constellation Brands, que está testando uma cerveja com infusão de cannabis para o mercado internacional. O criador do Blue Moon, Keith Villa, em breve distribuirá a Ceria Beverages, que vai além infundindo na beberagem o mais puro com infusão de THC

Dia do/a Amigo/a

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Dia do Amigo, da Amiga... Cada pessoa tem seu tipo de amigo/a preferido/a. Uns preferem quem não ultrapassa os limites do sociável, ficando na sala e nem relando a pia de louças depois daquele rango. Há outros não se importam com amigos que, quando chegam a sua casa, logo vão abrindo a geladeira, perguntando o que tem para comer, usando seu chinelo e chamando sua mãe de tia. Conhecemos alguns assim.... Amigos são amigos e pronto. De todas as formas, tentam fazer nossas vidas sempre mais felizes, divertidas e interessantes, mesmo que encham o saco ligando às 23h45 para discussões existenciais, tomem seu estoque de cerveja ou sejam colorados. Amigos são como irmãos que podemos escolher e ainda dizer o que gostamos neles e o que não gostamos, sem correr o risco de sermos acordados sem cobertas no meio da noite ou sem que aquele jeans do varal receba um banho de alvejante só por sacanagem... O legal da amizade é a diferença entre nós que nos torna tão cúmplices e tão próximos, mes

Rato 2x0 Bahia!!!!

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Essa é séria! Parece piada, mas, no segundo tempo, quando o cruzmaltino carioca, que aplicava 2x0 no Bahia, tentando o terceiro gol, para, pelo menos, levar para os pênaltis o jogo contra o Bahia (o tricolor soteropolitano havia empilhado três nas redes vascaínas), após o segundo gol do time carioca, eis que um inusitado reforço entra em campo. De origem humilde, como muitos boleiros famosos, esse daí veio de baixo. Mas bota "de baixo" nisso... Certamente cria das bases do time de São Januário, nascido ali naquele gramado, ou na sua beirada, certamente. O que importa é que teve seus minutos de fama e glória! Entrando de forma rasteira, para jogar mordendo, cair para dentro do campo de ataque do alvinegro carioca, atacando e defendendo, indo nas canelas dos baianos visitantes, na expectativa de emplacar o terceiro, quem sabe o quarto gol, ele entra. Pequeno, o atacante infiltrou-se no ataque, passando pelos zagueiros e indo buscar bola lá na intermediária, como convém a u

Lado B do JP

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Ainda estou naquela ressaca emocional da perda do amigão João Paulo. Dar tchau (ou thau, como a Sophia uma vez escreveu numa mensagem para ele - e ele respondeu igual, aliás) para um cara que convive contigo como amigo, parceiro de criações, de movimento ambientalista (papo pra outra blogada), colega de trabalho, professor, compadre, copiloto de churrasqueira, conspirador da tomada da sede regional da Igreja Metodista...confesso que é um bocado de historinha que a gente dividiu com o JP. E digo a gente, pois não estou só nessa saga. No sábado, pela manhã, enquanto nos despedíamos dele, as lembranças vinham aos borbotões. Desde a já mencionada invasão à Sede Regional da Igreja Metodista, para resolver um impasse referente a um congresso de Jovens da referida denominação (uma rasteira tomada por um então presidente de Federação com alma golpista...), às pichações de muro com o nome de nossa meteórica banda de rock, há muita história para contar, transitando entre o fato e a lenda.

valeu, JP!

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Hoje tive uma notícia triste. Meu amigo, meu compadre, meu ex-colega, ex-professor, João Paulo Rito Rodrigues Aço, faleceu, de ontem pra hoje. Parceiro de papos, de churrascos feitos em uma lata de máquina de lavar roupas, de tomar vinho de qualidade duvidosa e preço bem pra estudantes que fomos, de viajar para eventos da igreja Deus lá sabe como, de ir de trem nas reuniões do CEDI em Canoas, de ouvir Raul Seixas na antiga casa episcopal da Igreja Metodista, de invadir a sede da referida igreja, para espanto de seu pai, o falecido Bispo Isac Aço... Parceiro de compor canções, poucas mas boas, cover de Raul Seixas impagável, conhecia contracultura norteamericana e os beatniks como pouca gente, além de Jung e outros gênios. Curtia assar um churrasquinho, regado a vinho (barato), ou à famosa mistureba de cachaça em um abacaxi cavocado... A cadeira de rodas não era limite para sua inteligência e capacidade de humor, impagáveis. Lembro de nosso último papo, quando tentava conve